. Um ano atrás, no dia
13 de Dezembro de 2008, terminava um ano letivo. Pela última vez na vida, eu havia estado como aluno em uma escola na qual estudara por nove anos. Para aproveitar as férias que começavam, o impulso natural de escrever e a ocasião-chave de mudança, criei um blog.
Antes dele, havia tido dois lugares parecidos onde publicava o que escrevia. O primeiro, um
blog do MSN Spaces, teve vida curta: dois ou três posts, um nome complicado, e então o esquecimento. O segundo, um
fotolog, bem, do Fotolog, era mais um blog do que outra coisa, na verdade, mas acabou morrendo, também, devido à insistência dos meus leitores em não comentarem o que eu escrevia.
Nesse cenário, portanto, surgia mais uma tentativa minha de ter um espaço na rede para divulgar meus escritos. Pensei durante algum tempo, e resolvi nomeá-lo com o mesmo título que criara para um proto-romance que estava (ainda estou) escrevendo, um amálgama de
Amor, Morte e
(Re)nascimento:
Amortescimento.
O resto, perdoem-me a expressão, é história. Como bom iniciante, fui aprendendo aos poucos. No começo, ainda achava muito importante os comentários diretos das pessoas nos posts, e a falta deles (em grande parte) acabou arrefecendo a obstinação com que eu escrevia para o blog.
Depois, porém, compreendi que nem sempre as pessoas têm o que comentar, e que somente a visita, a leitura, aquele momento de intimidade entre o leitor e o escritor, já valia todo o esforço. Por isso, comecei a tratar o blog de forma mais natural, como uma obra que eu vou compondo aos poucos e os visitantes vão, por sua vez, apreciando ao seu modo.
Ainda assim, houve momentos em que as coisas desaceleraram, e muito. As férias acabaram, as idéias minguaram, o blog se tornou uma presença inconstante. O tempo, porém, tratou de resolver todos esses problemas.
Se, no início do blog, eu pretendia escrever sobre temas mais variados,
Grandes e Pequenos temas da Humanidade (pomposo, não?), depois acabei notando que meus posts se direcionavam, na verdade, para a área em que se situam meus interesses e paixões. Desse modo,
Cinema e
Literatura, além de
contos e novelas por mim produzidos, acabaram por dominar o território virtual do
Amortescimento.
Com isso, só faltava uma coisa: constância. E em setembro, ela veio. Se antes os posts apareciam à medida que eu os escrevia, sem uma ordem clara identificável pelos leitores, a partir daquele mês os temas teriam dia certo para aparecer. Além disso, a partir do
centésimo post, comecei a postar todos os dias úteis, sagradamente.
Devido a isso, creio, além da propaganda positiva feita por pessoas às quais tenho de agradecer (abaixo...), o volume de visitas aumentou consideravelmente. Hoje, o blog já tem mais de
15 mil page views, mais de
11 mil visitantes, e uma média diária de
120 a 130 leitores. Números razoáveis para um blog de pequeno porte, como este.
Hoje, um ano depois daquele fim de ano letivo, um ano depois daquele início de algo que é pra mim tão importante, só tenho que comemorar e agradecer. Falar sobre cinema e literatura? Pff, diversão. Escrever? Pff, diversão. Receber o carinho e o
feedback dos leitores e comentaristas? Puro contentamento, satisfação, sentimento de dever cumprido.
Por isso, vou fugir um pouco agora do que é comum nesse blog. Nunca fiz desse espaço um diário ou espaço para falar sobre a minha vida. Preferia falar sobre a Arte, o Mundo, enfim, coisas mais interessantes. Agora, porém, sinto ser necessário falar um pouco de mim, o
Tuma, o
Thomaz Amâncio, mas para falar na verdade de outras pessoas, que foram muito importantes para esse blog se tornar o que é.
Permitam-me, então, um desvio mais pessoal.
Eu gostaria de agradecer:
A
Deus, que concede, inspira, engloba e é todas essas coisas, o que está abaixo e o que está acima.
À
minha família que, embora não seja freqüentadora desse blog, é a minha base e o meu sustento, a terra fértil e a água boa, e portanto também base, sustento, terra fértil e água boa do blog.
Ao
Rafa, meu primo (e compadre, e irmão, e
blogueiro), que tanto me influenciou, tanto me orientou, tanto me ajudou. O fato de ele ter feito os banners do blog é só um detalhe, perto de todo o resto, inclassificável, que envolve seus conselhos, seu caráter, sua presença.
À
Tati, mestra e amiga (e também
blogueira), por ter me instigado, me encorajado a seguir em frente, me inspirado a querer ser mais. E por ter feito propaganda do blog, que também não é algo de se jogar fora...
Aos
blogueiros que são para mim uma referência,
Alottoni e Azhagâl,
Alexandre Inagaki,
Alex Castro,
Chico Fireman,
Gravataí Merengue,
Idelber Avelar,
Nelson Moraes... a lista segue.
Aos
grandes artistas, escritores e cineastas, que produziram a matéria prima a partir da qual esse blog foi construído, e ajudam a tornar a vida das pessoas sempre um pouco mais completa.
Aos
leitores e comentaristas mais assíduos,
Rodrigo Ciampi (que virou colunista intermitente, além de divulgador do blog),
Lê,
Pudim,
Drica,
Elienai Araújo... além dos que me incentivaram no começo,
Ana, Fran, Tiago... vocês são o meu norte, a bússola que me orienta e diz para onde eu devo ir.
A todos
vocês, leitores, anônimos mas queridos, por desperdiçarem alguns minutos de seus dias para vir aqui dar atenção às palavras de um cara que escreve por prazer e por não conseguir parar de fazer isso...
Agradeço a todos vocês, e a outros mais, que eu talvez tenha esquecido, e reforço aqui o que é óbvio: sem vocês, esse blog não seria nada. Vocês são tão parte dele quanto eu ou a linguagem de programação que o compõe.
Por fim, só resta cantar os parabéns e desejar ainda muitos anos de vida para esse lugarzinho virtual aqui. Mais uma vez, então, agradeço. Obrigado senhores, obrigado, gentis senhores, obrigado.
Obrigado.
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