sexta-feira, 23 de maio de 2008

Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal

Para os que ainda tinham alguma dúvida, vai aí a sentença, pra resumir: Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal é espetacular. Esqueçam o que algumas críticas tem dito por aí. O filme tem falhas? Sim! Mas elas se perdem em comparação ao que realmente importa. E o que realmente importa? Bem, antes de responder, vamos à história.

O ano é 1957, e a Guerra Fria e a Caça às Bruxas são as duas ameaças que pesam sobre as cabeças dos americanos (e do mundo.) O professor Henry Jones Jr., desde o último filme, passou por muitas coisas que são só sugeridas: serviu como agente duplo durante a Segunda Guerra, perdeu o pai, enfim: continuou sendo um aventureiro.

Mas, logo no começo, o encontramos já no estado que fez com que ele conquistasse gerações: sujo e apanhando. Comunistas disfarçados como soldados americanos invadem uma base do exército, trazendo Indiana e Mac no porta malas. Eles procuram por algo que Indy teria visto em 1947, em Roswell. Segue-se a isso uma seqüência eletrizante de perseguições, traições e até mesmo um vislumbre da Arca da Aliança! Finalmente, Jones consegue escapar naquele que é provavelmente a seqüência mais exagerada e forçada da história do cinema, que envolve uma cidade fantasma, uma geladeira e uma bomba atômica.

Entretanto, Indy acaba como alvo de investigações do FBI, por supostos envolvimentos com os comunas. Isso faz com que ele se afaste de seu cargo na universidade, mas quando estava partindo de férias, um jovem chamado Mutt Williams o aborda. Ele diz que sua mãe e seu tutor desapareceram na amazônia peruana, e só o que Mutt tem é uma carta do homem, um antigo amigo de Indy.

A isso segue-se tudo que bem conhecemos das aventuras do arqueólogo: perseguições, cenas exageradas, humor, vilões malvados... enfim, tudo que o consagrou nos cinemas. Se a temática de ficção científica parece não se encaixar muito com o perfil que temos de Indiana Jones, isso se deve à própria lógica interna da série. Se os outros filmes, como disse Marcelo Hessel em sua crítica no Omelete, tinham influências das revistas pulp dos anos 30, esse evoca o filme B de ficção científica dos anos 50, e até mesmo Tarzan é homenageado.

Em resumo: não percam esse filme! Uma verdadeira aventura à moda antiga, que homenageia os outros filmes da série ao mesmo tempo em que se coloca no mesmo patamar deles, fazendo rir, emocionando, e proporcionando aquela que é uma das coisas que realmente importam no cinema: a diversão.

2 comentários:

Anônimo disse...

Como se alguem fosse ler isso aqui...

Anônimo disse...

vc leu...e eu tambem ;D