sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Todo Dia, XII - Poesia

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TENTATIVA DE SONETO


Parado eu estava, como uma pedra,
Esperando quieto onde o tempo medra.
Avistei no longe uma luz alvar:
Era o destino, vindo me salvar.

Cabisbaixo estava, de olho na morte.
Quando vi a luz, dei um grito forte.
O destino, pobre, ficou assustado
E eu sozinho, pois havia gritado.

De tijolo em tijolo, o muro sobe.
Ele envolve enfim a consciência esnobe.
Consciência minha, a consciência vossa:

Ainda que crente de que tudo possa,
Não será capaz de vencer o lobby
Dos grilhões ferrados dessa alma nossa.
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Um comentário:

João G. Viana/Pudim disse...
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