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Um certo olhar foi lançado a ele das paredes. Das paredes a ele lançou-se o verbo. Tergiversações sobre sua viagem cômica, pretensamente cósmica. As folhas comentavam divertidas viram o rapaz seu corpo arremessado por. E vinha o vento violar seus vaticínios. Houve uma primeira tentativa de contato, seus galhos estendidos tocando as costas e os braços, envolvendo-os. Os passos contínuos do moço o soltavam do aperto. Andando sem hesitação, não percebia o perverso murmúrio das sebes. Para ele o mundo era silêncio. Aquelas paredes verdes imensas e profundas se estendendo e se contorcendo indefinidamente à frente.
De suas profundezas, porém, finalmente conseguiu captar algum sinal. Um sussurro baixo, esporádico, inconstante. Ele subia e descia pelas folhas, ecoando vez ou outra nas esquinas do labirinto. Convencido de estar ouvindo as vozes, o moço resolveu segui-las, escutando atento seu sussurro intangível. Seguia as vozes, tentava responder, eventualmente se perdia. Só o ir em frente era o ir em frente, o sentimento pungente, o aperto em seu coração, o desespero crescente e controlado. O ar ia se tornando mais pesado concomitante- pesado ele estava denso escuro –mente ao sussurro se tornar
Ali: alto, mais de dois metros em altura, encorpado, tronco largo, perna compridas. Mãos envoltas em luvas, pés envoltos
Um comentário:
http://sibillaliantasse.blogspot.com/2008/02/conto-quatro-mos-vi.html
aeee o/
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